terça-feira, 23 de novembro de 2010

Há quem reclame e me diga que eu só falo em amor.
Há quem me elogie e me diga que eu sou uma das poucas pessoas que ainda fala em amor.
A verdade é que realmente só falo em amor.

Amor é o que me move na velocidade do caminho de quem sabe onde quer chegar.
Amor é o meu veículo, a minha estrada, o meu destino.
Tropeço, caio, me quebro, e ainda falo em amor.
Salto, mergulho, me ergo, me curo, e ainda falo em amor.
Eu só falo em amor e o amor só fala em mim.
É quase um diálogo sem falas, um monólogo em dupla dosa que amam sem cansar.
Agora, para que se queixar?
Amor é o que nos alegra, é o que nos entristece, é o combustível.
Se ele vai mover sua vida ou explodi-la é uma questão de saber escolher.
No fundo o que todos querem é ser amados.
Uns com um pouco mais de medo, mais também com o mesmo desejo.
Eu quero e vou ser!
De amor eu quero é viver, morrer de amor é para os fracos.
E o mundo todo fala em amor.
Acho que 99% das histórias que os homens contam e cantam são grandes histórias de amor.
Os outros 1%?
São pequenas histórias de amor, não grandes, mas também de amor.