sábado, 20 de novembro de 2010


Amor, preciso lhe dizer qual o horário dói mais em mim a sua ausência. É durante a madrugada que eu me acabo, e as lágrimas parecem não parar de escorrer pelo o meu rosto meio que obscuro sem a tua luz que me faz tão bem, e meia iluminada pela lâmpada que insisti em interromper o meu fechar de olhos. Parece que aquele descanso me traz muito mais dor do que qualquer hora do dia. As vezes penso que estou a enlouquecer, e que você vai ser a minha única cura, como um remédio serve para um doido, o seu aconchego seria o meu conforto.
No meio da noite aperto o travesseiro e sinto o teu cheiro a todo o momento; coitadinho do travesseiro, eu o aperto tanto, maltrato, e o peço como peço ao meu Deus pra te ter logo perto de mim. Mas, o inesplicavel é como o teu perfume me vem. Ele vem tão forte e perturbador, que as vezes perco o fôlego sentido você me abraçar, alias imagino... Assim como imagino cada momento dos nossos 5 meses praticamente vividos. Eu não sei qual dor é a maior, entre tantas que pulsa em meu peito. Eu preciso tanto de você, que as vezes penso em fazer uma loucura e voar até você só pra poder te tocar, te acariciar, te beijar, te sentir, te amar. Ah, como eu te amo! Meu príncipe, eu te amo tanto. Desejo ser sempre tua, e você sempre meu. Te quero por inteiro, só para mim! Sempre meu branquinho, sempre o meu príncipe!